⭐⭐⭐⭐⭐ (5 Estrelas) - Excelente/fora da curva
O(A) jogador(a) apresenta domínio do comportamento e o faz corretamente de forma recorrente.
⭐⭐⭐⭐ (4 estrelas) - Muito Bom
O(a) jogador(a) realiza bem o comportamento, mas ainda pode fazer ajustes para dominar o mesmo e aumentar a recorrência.
⭐⭐⭐ (3 estrelas) - Bom
O(a) jogador(a) oscila na realização do comportamento, tanto em frequência quanto em qualidade.
⭐⭐(2 estrelas) - Regular
O(a) jogador(a) realiza o comportamento raramente e não demonstra competência na realização.
⭐(1 estrela) Não-satisfatório
O(a) jogador(a) realiza raramente ou não realiza o comportamento necessário, por não conhecer ou não ter referências de qualidade do mesmo.
Essas estrelas se referem a avaliação da execução do jogador no nível em que está inserido. No caso desse trabalho, a régua é de jogadores da categoria sub-20, em um contexto competitivo de nível nacional.
Exemplo: Um jogador de Premier League precisa ter o seu desempenho avaliado com base nesse contexto. Um jogador que atua na Copa São Paulo deverá ser avaliado de 1 a 5 com base nesse contexto. Ou seja, é possível que dois jogadores tenham nível 5 em uma mesma variável, mas que estejam em contextos diferentes.
O que muda ao olharmos para a qualidade dos jogadores é a capacidade de realizar uma ação ao nível 5 em um contexto competitivo elevado como a Premier League, por exemplo.
Critérios: volume (quantidade, recorrência e/ou frequência das ações) e relevância (impacto no contexto do jogo)
Para a avaliação de mercado, precisamos seguir alguns critérios:
Acima de 15', precisa ter pelo menos 30% preenchido
Acima de 30', precisa ter pelo menos 60% preenchido
Titular ou pelo menos um tempo de jogo completo, precisa ter pelo menos 80% preenchido
Outras informações:
Titular ou reserva
Cartões amarelos
Cartões vermelhos
Gols
Assistências
Minutagem
Variáveis físicas
Velocidade: capacidade do(a) atleta de gerar vantagem em relação ao seu adversário ou reduzir a vantagem dele, por meio de um movimento de corrida (com posse ou sem a posse da bola). Quanto mais rápido for o seu deslocamento de um determinado ponto ao outro, maior será sua avaliação nessa métrica.
Mobilidade: capacidade do(a) atleta de realizar movimentos, com e sem a bola, geralmente em espaços mais curtos, visando se ajustar/reajustar perante ao movimento do adversário ou por objetivo próprio de gerar vantagem sobre o adversário. O (a) atleta que executa tais movimentos sem restrições (velocidade apropriada, direção correta e momento exato), terá uma avaliação alta nessa métrica.
Duelos: capacidade do (a) atleta de utilizar do seu corpo - perna, braço, tronco -, em situações de um contra um, a modo de desestabilizar o adversário (sem cometer faltas) e ter mais vantagem no espaço em disputa. O (a) atleta que conseguir concluir o seu objetivo na ação, utilizando do seu corpo, sem que o adversário o faça perder tempo/espaço, terá uma avaliação alta nessa métrica.
Força: capacidade do (a) atleta de obter vantagem sobre os adversários através de sua imposição corporal, seja com bola ou sem, perto ou longe do centro de jogo. Seu biotipo e morfologia devem ser considerados para avaliação dessa métrica.
Resistência: capacidade do (a) atleta de sustentar, durante o tempo total de jogo, as ações necessárias para solucionar os problemas que a partida apresenta. Ou seja, precisa conseguir executar muitas ações, durante todo o tempo, no nível de execução elevado, para ter ótima avaliação dessa métrica.
Variáveis defensivas
Retorno: Movimento sem bola realizado para se colocar atrás da linha da bola, compactar a equipe e/ou pressionar um (a) adversário pelas costas. Quanto mais intenso e mais rápido esse retorno for realizado, atingindo os objetivos citados anteriormente, melhor será a avaliação nesse quesito.
Desarme: Ação de recuperar a bola, a partir de uma aproximação e abordagem, pegando a bola diretamente do adversário que está sob controle da mesma. A avaliação máxima nesse quesito depende de uma recuperação da bola, diretamente, mantendo-a para si ou para a equipe, sem cometer faltas.
Interceptação: Movimento realizado para interceptar (cortar) um passe, um chute ou um cruzamento distante da origem da ação. Ou seja, a ação foi realizada e o(a) jogador(a) interceptou impedindo que a bola chegasse ao destino planejado.
1x1: Ações de enfrentamento (com bola) e disputas corpo a corpo (sem bola), disputando a bola ou um espaço na fase defensiva.
Jogo aéreo: Situação de disputas de bola aérea em qualquer região do campo (não envolvem necessariamente o cabeceio, mas sempre estará com a bola fora do solo acima da altura do quadril).
Fechar espaço: Movimentos realizados para fechar espaços que podem gerar risco ao gol, na intenção de bloquear uma ação adversária direta ou indiretamente na busca pelo gol.
Variáveis ofensivas
Ambidestria: Capacidade do jogador de realizar a ação com a perna mais adequada, sem “esconder” a perna não dominante. Ou seja, fazer a ação fluir com ambas as pernas.
Passe no chão: Ação de passar a bola para um companheiro, pelo chão, de forma com que o passe chegue no alvo em boas condições dele dar sequência à ação.
Finalização: Ação de finalizar ao gol adversário, gerando desequilíbrio (obrigá-lo a fazer uma ação de salto, deslocamento ou qualquer esforço para defender) ou paralisando (deixá-lo imóvel, sem reação e sem capacidade de defender a bola) o goleiro.
Condução de bola: Condução da bola para atrair, fixar, superar ou ganhar espaço perante aos (as) adversários (as).
Domínio: Ação de receber a bola com a perna ou a parte do corpo para adequada, retendo o controle da mesma ou preparando-a para a ação subsequente.
Drible: Movimento realizado para superar um adversário, com recursos de habilidade ou velocidade, mantendo o controle da bola e conseguindo não apenas vencer o adversário momentaneamente, mas também dar sequência na ação sem perder a posse.
Passe no alto: Ação de passar a bola para um companheiro, pelo alto, de forma com que o passe chegue no alvo em boas condições dele dar sequência à ação.
Jogo aéreo: Situação de disputas de bola aérea em qualquer região do campo (não envolvem necessariamente o cabeceio, mas sempre estará com a bola fora do solo acima da altura do quadril)
Variáveis transversais
Entendimento do jogo: Capacidade do jogador de ler o que está acontecendo no jogo e tomar a decisão mais adequada em cada fase (ofensiva e defensiva) e momento (transições e bolas paradas) da partida.
Ajuste corporal: Estar ajustado corporalmente para realizar quaisquer ações, de maneira natural e fluida. Ou seja, estar posicionado adequadamente para receber um passe, para realizar uma abordagem, para finalizar, para romper a última linha, etc.
Comprometimento: Atitude de estar envolvido com a partida, competindo ao máximo, contribuindo coletivamente e demonstrando estar conectado com os demais companheiros durante a partida.
Estar ativo: Estar sempre com o corpo ativo para atuar nas ações, envolvendo não só uma questão corporal, mas também uma questão mental (concentração, leitura dos espaços e movimentos, etc.). O (a) jogador (a) deverá sempre estar pronto (a) para realizar uma ação, seja ela qual for, em ambas as fases.
Trocar ritmo: Acelerar ou desacelerar para conseguir atuar da melhor forma possível em cada ação. Essa é uma condição essencial para o jogo, pois o (a) jogador (a) precisa trocar de ritmo constantemente. É uma variável sistêmica, por envolver: mental (sentimento de emergência e oportunidade), física (acelerar e desacelerar), tática (leitura das oportunidades e riscos), técnica (capacidade de fazer isso com e sem a bola).
Variáveis goleiros
Passe/reposição: ações nas quais o goleiro repõe a bola, com os pés ou com as mãos, para um companheiro de equipe. A avaliação máxima se aplica aos goleiros que conseguirem repor a bola para os companheiros, com alto nível de precisão, sem os colocar em situações de pressão ou em desvantagem para manutenção da posse e/ou progressão pelo campo de jogo.
Defesa: toda ação de defesa para proteger o gol, na qual o goleiro consegue impedir com sucesso as tentativas de gol adversárias. Os goleiros que conseguirem realizar essas ações, com o maior nível de segurança possível, serão melhor avaliados. Por exemplo: goleiros que encaixam a bola ou que espalmam para zonas de baixíssimo risco, conferem a equipe maior segurança.
Saídas do gol: todas as ações de saída do gol para recuperar a posse ou interceptar cruzamentos (bolas paradas ou bola rolando). Da mesma forma que nas defesas, cabe a avaliação máxima para os goleiros que conseguirem realizar essas ações, conferindo a maior segurança possível a sua equipe.
Cobertura (dentro e fora da área): situações nas quais o goleiro precisa realizar coberturas da última linha, dentro ou fora da área, com os pés ou com as mãos, protegendo contra passes em profundidade. O critério segue o mesmo das defesas e saídas de gol - quanto mais seguro, ou seja, quanto menor o risco ao gol da equipe, melhor.